quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Capítulo 12.

Foi tudo muito rápido,achei que não fosse dar certo.
Ingênuidade a minha.
Nunca achei que essas férias iriam me fazer tão bem,descobrir sentimentos que jamais achei que pudessem existir.
Ele me fazia bem,começava a ver a vida com um outro ar.
Se sentir bela e acreditar em si mesma.
Não depender de ninguém para ser feliz.Mas aquele sorriso me faria falta.
Foi quando me caiu a ficha: em duas semana voltaria para Nova York.
Primeiro resolvi contá-lo.
Ele sempre me surpreendia.
-Mas então vamos aproveitar essas duas semanas,fazendo tudo o que você sempre sonhou e se não existir tempo suficiente para essa realização,que venham as próximas férias!
-Não vai me deixar?
-Encontrei uma mulher que me completava.O brilho dos teus olhos me faz querer sempre te amar.
Nunca tinha ouvido um homem dizer algo tão lindo.E eu sentia que era a verdade.Tuas mãos fizeram companhia as minhas,pela primeira vez pude sentir o calor dos teus pulsos e de perto sentir um frio na barriga inesquecível.
Devagar uma de suas mãos deslizou pelo meu pescoço e parou no queixo.
Ele o levantou delicadamente em direção a seu olhar.
Pudemos ficar um olhando no horizonte pessoal do outro,sentindo a respiração ofegante e presenciar o vermelhidão das maçãs do rosto.
O momento foi eternizado,com um beijo.
Delicado e em um compasso perfeito.
Seus movimentos guiavam os meus e logo estávamos no paraíso.
Ao final voltamos a mesma posição inicial,olhar ao horizonte.
Sua mão voltou a se encaixar a minha e ficamos ali,querendo mais.
O melhor beijo em 17 anos.
Talvez não o mais demorado,mas com certeza o mais sincero.
Comecei a acreditar realmente que o amor poderia existir e mudar destinos.

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